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Cardiomiopatia Hipertrófica Felina no British Shorthair

19 de outubro de 2022

Entenda a Cardiomiopatia Hipertrófica Felina no British Shorthair, seus sinais clínicos, diagnóstico e possibilidades de tratamento. Saiba como identificar precocemente e oferecer qualidade de vida ao seu felino.

Cardiomiopatia Hipertrófica Felina no British Shorthair

Cardiomiopatia Hipertrófica Felina no British Shorthair

Introdução: O Coração do Seu Gato Merece Atenção

A Cardiomiopatia Hipertrófica Felina (CMH) é uma das doenças cardíacas mais comuns entre os gatos.
Ela afeta raças como Maine Coon, Persa, Ragdoll — e também o British Shorthair.

Devido ao histórico genético compartilhado com os Persas, o rastreio da CMH é fundamental para criadores responsáveis e tutores atentos.


O Que é a Cardiomiopatia Hipertrófica Felina?

A CMH é caracterizada pelo espessamento anormal da parede do ventrículo esquerdo, prejudicando o bombeamento sanguíneo e o relaxamento cardíaco (diástole).

É uma condição progressiva e sem cura definitiva, mas pode ser gerida com acompanhamento veterinário.

Ilustração técnica do coração de um gato com CMH.
Diferença entre um coração saudável e um com hipertrofia ventricular — típico na CMH.


Principais Sinais Clínicos

Muitos gatos com CMH são assintomáticos. Quando surgem sinais, é sinal de progressão da doença:

  • Respiração acelerada (taquipneia) ou dificultada (dispneia)
  • Letargia e menor disposição
  • Tosse leve (frequentemente confundida com engasgos)
  • Desmaios (síncopes) ou morte súbita em casos severos
  • Tromboembolismo, principalmente nos membros traseiros

British Shorthair ofegante e letárgico.
Fique atento a mudanças sutis no padrão respiratório.


Diagnóstico da CMH em Gatos

O diagnóstico é feito principalmente por:

  • Ecocardiograma com Doppler (exame essencial, realizado por cardiologista veterinário)
  • Eletrocardiograma (ECG)
  • Raios-X de tórax
  • Exame de sangue para NT-ProBNP (indicador de esforço cardíaco)

Tratamento: Controle é a Chave

Embora não haja cura, é possível garantir qualidade de vida através de:

  • Inibidores da ECA (IECA) → reduzem a carga do coração
  • Betabloqueadores → controlam arritmias e frequência cardíaca
  • Bloqueadores dos canais de cálcio → relaxam o músculo cardíaco
  • Diuréticos → ajudam a eliminar o excesso de líquido

Gato em ambiente controlado, recebendo tratamento.
O tratamento adequado é individualizado e monitorado regularmente.


FAQ – Perguntas Frequentes Sobre CMH no British Shorthair

CMH é genética no British Shorthair?

Sim. Existe uma predisposição genética. Criadores responsáveis realizam exames periódicos nos reprodutores.

A CMH tem cura?

Não. Mas com diagnóstico precoce e acompanhamento é possível oferecer vida longa e confortável ao gato.

A doença causa dor?

Em geral, não. Mas a insuficiência cardíaca e complicações, como tromboses, podem causar desconforto.

Qual a idade mais comum para o diagnóstico?

A CMH pode surgir a partir dos 2 anos, sendo mais frequente após os 5 anos. Recomenda-se exames cardíacos anuais para gatos adultos.


Conclusão

A Cardiomiopatia Hipertrófica Felina exige atenção e cuidado.
Se você convive com um British Shorthair ou pretende ter um, conhecer essa condição pode fazer toda a diferença na qualidade de vida do seu felino.

O diagnóstico precoce e o acompanhamento veterinário são os maiores aliados para garantir muitos anos de convivência saudável e feliz.


Este conteúdo foi produzido por British Village
Baseado na nossa vivência diária como criadores especializados na raça British Shorthair, com foco em saúde, ética e bem-estar animal.

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