Doença Renal Policística Felina (PKD) no British Shorthair

November 4, 2022

A Doença Renal Policística Felina (PKD) é Uma Enfermidade Hereditária Autossômica Dominante, De Curso Longo e Progressivo Que Leva a Doença Renal Crônica.

A maior incidência da doença renal policística, ocorre em gatos Persas e Himalaias.  Sabendo que o British Shorthair teve cruzamentos com os gatos persas em um passado recente, essa doença pode ser também observada na raça. 

Antes de mais nada, precisamos saber que a doença renal policística felina (PKD), é uma enfermidade hereditária autossômica dominante, que caracteriza-se pelo desenvolvimento de cistos localizados no córtex ou na medula renal. E que ela é uma enfermidade de curso longo e progressivo, podendo levar a uma doença renal crônica.

Todos os gatos atingidos pela doença renal policística, são heterozigotos e desta forma, o cruzamento de dois gatos com PKD (heterozigotos) produz estatisticamente 75% de gatos doentes e 25% de gatos sadios. Por isso se faz tão importante a seleção de gatos saudáveis para reprodução.

Etiologia

Sua etiologia ainda não foi totalmente esclarecida, mas existem duas principais possibilidades: transformação de células epiteliais hiperplásicas em pólipos, e dilatação de túbulos ou fragilidade da membrana tubular com consequente dilatação.

Sinais Clínicos

Os sinais clínicos podem ser variáveis, estando estes associados ao crescimento dos cistos e a progressiva compressão do parênquima que causa a insuficiência renal. Os sintomas ocorrem por volta de três a dez anos de idade. Sendo assim possível ser observado letargia, anorexia, vômito, polidipsia, poliúria, perda de peso e hematúria, relacionados com a insuficiência renal crônica. Se os cistos se tornarem infectados, os animais poderão apresentar febre, piúria e leucocitose.

Os gatos portadores de PKD podem ser assintomáticos caso o comprometimento seja unilateral, ou demonstrar sinais de insuficiência renal, quando for bilateral.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença renal policística em gatos é realizado utilizando-se os sinais clínicos, achados laboratoriais, resultados de imagens obtidas por exame radiográfico, ultrassonográfico, tomografia computadorizada, urografia excretora e biópsia renal.

Atualmente, é possível identificar os gatos que desenvolverão PKD através do teste genético de DNA por PCR. O teste genético permite aos criadores selecionar os animais para reprodução, auxiliando, desta forma, tanto no controle, como na eliminação da doença.

Tratamento

Apesar de não existir tratamento, as consequências da doença podem ser amenizadas, sendo que a terapêutica permite interromper os mecanismos que contribuem para a progressão da doença:

  • a hipertensão sistêmica e glomerular, 
  • o desequilíbrio hidroeletrolítico,
  • a proteinúria.
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