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Cardiomiopatia Hipertrófica Felina no British Shorthair

Cardiomiopatia Hipertrófica Felina no British Shorthair

A Cardiomiopatia Hipertrófica Felina Nos British Shorthair é Importante Pois Em um Passado Recente Houve Cruzamentos da Raça Com Gatos Persas.

Cardiomiopatia Hipertrófica Felina no British Shorthair

Cardiomiopatia Hipertrófica Felina no British Shorthair

A Cardiomiopatia Hipertrófica Felina (CMH) é uma condição cardíaca que afeta frequentemente várias raças de gatos, incluindo Maine Coon, Persa, American Shorthair, Ragdoll, Bengal e Sphynx. A importância do rastreio da CMH no British Shorthair se deve ao fato de que houve cruzamentos com gatos Persas em um passado recente.

Etiologia

A CMH é caracterizada pelo aumento da câmara ventricular esquerda e uma disfunção diastólica. A etiologia da CMH ainda não está totalmente clara, mas a doença pode ocorrer espontaneamente. No entanto, é reconhecido um fundo genético, com padrão autossômico dominante, frequentemente associado a algumas raças felinas.

Ilustração de um coração felino afetado por CMH
Ilustração de um coração felino afetado por CMH.

Sinais Clínicos

Os sinais clínicos mais comuns incluem:

  • Alterações respiratórias como edema pulmonar, taquipneia, dispneia e cansaço fácil.
  • A tosse pode ser confundida com vômito.
  • Manifestações agudas podem incluir tromboembolismo arterial sistêmico, episódios de síncope e, em alguns casos, morte súbita.
  • Outros sinais podem ser letargia, prostração e anorexia.
Gato mostrando sinais respiratórios de CMH.

Diagnóstico

No Brasil, o ecocardiograma é considerado o padrão ouro para o diagnóstico da CMH. Estudos recentes indicam que o diagnóstico pode ser complementado com a dosagem de marcadores cardíacos como NT-ProBNP e BNP.

Tratamento

Não há cura para a cardiomiopatia, mas o tratamento visa ajudar o gato a conviver com a doença. O objetivo é facilitar o enchimento ventricular, reduzir arritmias, isquemia do miocárdio e prevenir a formação de trombos. Os medicamentos utilizados incluem:

  • Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA): causam vasodilatação, reduzindo a sobrecarga do coração.
  • Betabloqueadores: reduzem a frequência cardíaca.
  • Bloqueadores do canal de cálcio: relaxam o músculo cardíaco.
  • Diuréticos: ajudam na eliminação de líquidos.
Gato recebendo tratamento para CMH.
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